O caso mais emblemático é a falsa história que a marca de sorvetes Dilleto conta sobre o avô de seu fundador: um italiano, chamado Vittorio Scabin, sorveteiro da região do Vêneto, que teria inspirado a criação da marca.
O caso foi parar no Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária), que abriu um processo no início de novembro contra a Dilleto e contra o Suco do Bem, outra marca que também anda propagando histórias duvidosas sobre a origem de seu produto. O julgamento do Conar deve acontecer em dezembro.
Mas a questão que fica é: vale a pena construir a história de uma marca em cima de informações fantasiosas só porque isso pode parecer mais cativante? Alguns publicitários acham que o que importa é uma boa história e que se ela for verdadeira, melhor. Porém episódios como esses podem levar o consumidor a duvidar das histórias contadas pelas marcas.
Na nossa opinião, uma boa estratégia de conteúdo, baseada em fatos verdadeiros que humanizam a marca, sempre criará uma identificação real e duradoura da marca com seus públicos.
Para saber mais, conheça alguns textos sobre o tema:
http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2014/11/historias-contadas-pelas-marcas-diletto-e-do-bem-vao-parar-no-conar.html
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/diletto-e-do-bem-sao-investigadas-pelo-conar-por-inventar-historias