Para Cannes, vale hackear a tecnologia pelo bem de uma marca

 

O ano é 2018. Estamos conectados 100% do tempo por uma tecnologia ao alcance de todos. Mas como ela pode ser usada na comunicação ainda está em aberto. As formas escolhidas para lançar mão dos recursos digitais em ações de comunicação são um terreno fértil para marcas e agências. Dois cases que hackearam a tecnologia, e venceram Grand Prix em Cannes 2017, são a mais clara prova disso.

Jet.com e o “super” bowl

Em campanha criada pela R/GA, a Jet.com, startup americana avaliada em bilhões de dólares, hackeou os indexadores e pegou carona no maior e mais caro evento esportivo dos EUA: o Super Bowl. A marca lançou uma série de vídeos on-line sobre economia de dinheiro utilizando tigelas (sim, tigela = bowl em inglês) como base de suas ideias – pra completar, atrelava os materiais à tag “super bowl”. Resultado: em todas as pesquisas sobre o evento esportivo, os vídeos da Jet.com apareciam. Jogada de mestre que virou case.

 

Burger King: Ok, Google

Sacada genial: a David criou para o Burger King um comercial de apenas 15 segundos. Até aí, tudo normal – a genialidade está mesmo no conteúdo. No filme, o ator usa sua voz para ativar o Google Home, dispositivo de reconhecimento de voz presente em muitas casas dos EUA, e perguntar sobre o Whopper, carro-chefe da rede de fast food. Ativado, o Google Home falava tudo sobre o sanduíche, usando muito mais que 15 segundos para atingir cada um de seus consumidores.

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