Flavia Rodriguez fala sobre tecnologia e criatividade no Seminário Tribuna de Planejamento e Gestão

“O futuro chegou. Ele deixou de ser um lugar onde um dia chegaríamos para virar uma construção coletiva, em tempo real, da qual todos nós devemos participar para garantir que essas mudanças sejam benéficas para todos.” Essa frase foi um dos pontos altos da palestra que a presidente da Criativa Comunicação Integrada, Flavia Rodriguez, fez na última terça-feira (17) no Seminário Tribuna de Planejamento e Gestão. Ela apresentou na ocasião as tendências mundiais da publicidade e comunicação segundo o Festival de Criatividade de Cannes, evento do qual participa há mais de 10 anos.

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Em sua apresentação, Flavia recorda que o Big Data está revolucionando a forma em que as empresas entendem seus consumidores, fazendo com que o público seja compreendido – e atendido – de forma cada vez mais próxima ao que ele deseja.

Isso porque a publicidade tem atraído cada vez mais a atenção de cientistas, neurocientistas e empresas de tecnologia, interessadas descobrir como colher informações cada vez mais sofisticadas sobre o comportamento e as preferências do consumidor.

“Antigamente, eu ia a Cannes e ficava maravilhada e frustrada. Ao mesmo tempo em que via coisas incríveis, tinha a impressão de que aquela realidade não seria tão cedo palpável para nós. A grande diferença deste ano para os outros foi que o salto exponencial da tecnologia foi tão grande que aproximou mundos antes absolutamente distintos”, avalia a publicitária.

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Flavia recorda, porém, que tecnologia sem criatividade pode não ser tão útil e defende que criatividade é capaz de resolver não somente questões relacionadas à forma com que as empresas se comunicam com seu consumidor, promovendo uma verdadeira conexão, mas também fazer com que as empresas promovam mudanças sociais, resolvendo grandes questões mundo afora.

A publicitária cita um estudo mundial que defende que 50% dos entrevistados querem que as marcas façam mais do que os governos.

“Daí um espaço para as empresas promoverem mudanças nos grupos onde estão inseridas. Os espaços para se fazer o bem são os mais variados. As marcas podem, por exemplo, entrar na luta pela igualdade de gêneros ou promover mudanças ambientais. As pessoas há muito rejeitam a propaganda tradicional, elas querem conteúdo de relevância e que tenha a ver com seus valores. Por isso, saem na frente as marcas que mostrarem engajamento com as causas que preocupam a sociedade”, comenta.

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